sábado, 14 de junho de 2008

GLOSSÁRIO


CUSTOS:
É o valor de aquisição de um Bem. Gastos com o consumo de um fator de produção, medido em termos monetários para obtenção de um produto, de um serviço, ou de uma atividade que deverá gerar receitas.

CUSTOS FIXOS:
Consumo de recursos que dentro de determinada capacidade de produção da empresa, tendem a permanecer constantes em seu total, apesar das variação do volume de produção e ou vendas.
Ex.: Salários Gerência Industrial, Manutenção, Salários Supervisão Industrial, aluguéis, Depreciação de Máquinas e Equipamentos.

CUSTOS SEMI-VARIÁVEIS
Também chamados de semi-fixos, são aqueles que contém tanto elementos fixos como variáveis

CUSTOS VARIÁVEIS:
Consumo de recurso que tendem a variar em seu total, conforme flutuem as atividades produtivas da empresa.
Ex.: Mão-de-Obra Direta, Matéria-Prima, Embalagens, etc.

DESPESAS:
Gastos com consumo de recursos com Bens ou Serviços Consumidos ou utilizados "direta" ou "indiretamente" para a obtenção de receitas.

DESPESAS FIXAS:
Gastos com consumo de recursos que não variam diretamente e proporcional com a Receita Operacional. Representam os gastos da estrutura fixa da empresa.
Ex.: Despesas Administrativas em Geral, Despesas Comerciais em Geral.

DESPESAS VARIÁVEIS:
Gastos com consumo de recursos diretamente relacionados ao objetivo principal, a obtenção da Receita Operacional.
Ex.: Comissões de Vendedores, Fretes e transportes sobre venda.

GASTO:
É o sacrifício financeiro que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer, ou seja, é o valor dos bens e serviços adquiridos pela empresa.


GESTÃO DE CUSTOS:
É um conjunto de técnicas e métodos de planejamento, avaliação e aperfeiçoamento dos produtos de uma empresa. Sua finalidade principal é fornecer as informações de que as empresas necessitam para proporcionar valor, qualidade e oportunidade que os clientes desejam.

INVESTIMENTO:
Representa a aplicação de recursos em todos os bens e direitos registrados no "Ativo" da empresa, que serão baixados pela Venda, Consumo e Amortização em futuro(s) período(s).
Ex.: Estoques em Geral, Direitos a Receber, Bens Imobilizado, Investimentos, Gastos Pré-Operacional, etc.


MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO:
É a contribuição dada a cada unidade vendida para a cobertura dos custos e despesas fixas da empresa, e após atingir o Ponto de Equilíbrio para a geração de lucros.

OPERAÇÃO:
É o termo mais apropriado a ser utilizado quando da produção de serviços.


PERDA:
É o valor dos bens e serviços consumidos de forma anormal e involuntária. Segundo a contabilidade de custos, um termo mais correto para as atividades que não agregam valor seria desperdício.

PONTO DE EQUILÍBRIO:
Refere-se ao nível de atividades de uma empresa no qual não existe lucro ou prejuízo, isto é, em que os custos e despesas são iguais as receitas.

PRODUÇÃO:
Atividades relacionadas à criação e desenvolvimento de um negócio, produto, ou serviço, apesar de ser interpretado mais comumente com o processo de transformação manufatureiro.


RECEITAS:
Acréscimos Brutos de Ativos sem ampliação de Obrigações ou Capital Social. Resulta da Venda de Mercadorias, Produtos, Bens e Serviços em Geral com acréscimos em Disponibilidades ou Direitos a Receber.
Ex.: Receita de Vendas de Mercadorias, Produtos e de Prestação de Serviços.

ARTIGO: PONTO DE EQUILIBRIO: UMA FERRAMENTA DE GESTÃO EFICIENTE

Conforme Roratto (2007) s/p, na atual conjuntura do mercado, a busca pela competitividade é um fator chave para o sucesso de qualquer empresa. Por isso, identificar e desenvolver ferramentas gerenciais eficazes é muito importante para que as organizações alcancem a sustentabilidade e possam atender às crescentes exigências do mercado. Em meio a esse ambiente é que surge a necessidade de adoção de um correto ponto de equilíbrio para a análise da organização, pois o grau de relação entre diversas variáveis - como o preço de venda, custos fixos e variáveis, margens de contribuição, etc. - possibilita aos gestores assumirem premissas que os auxiliarão no processo de tomada de decisão de curto prazo. Devido as suas características e objetivos, o ponto de equilíbrio é considerado uma das mais importantes ferramentas de gestão da atualidade. Poucas organizações sabem quais as quantidades mínimas de produtos a serem produzidos ou vendidos para que obtenham resultados positivos, e isto ocorre porque muitas não enxergam o ponto de equilíbrio como uma técnica muito útil, de fácil aplicabilidade e outros até mesmo por desconhecê-lo.O ponto de equilíbrio é o volume em que as receitas totais igualam-se aos custos totais de um mesmo período considerado. Além disso, pode ser analisado quanto a sua aplicabilidade sob três aspectos: contábil, econômico e financeiro.O ponto de equilíbrio contábil ou operacional é o mais comum e tradicional para análises, onde, conforme o explicado anteriormente, o valor das receitas iguala-se ao das despesas. É o quociente simples da divisão dos valores dos custos e despesas fixas pela margem de contribuição unitária. Nesse aspecto, não haveria lucro e nem prejuízo contábil. Outrossim, alguns especialistas ressaltam que esse aspecto já estaria ultrapassado pelo fato de não considerar plenamente os interesses dos gestores, embora seja bastante utilizado para auxilio na tomada de decisão de caráter mais urgente, quando a decisão de acertar com algum cliente possa proporcionar um elevado potencial gerador de receitas e lucros no futuro .O ponto de equilíbrio econômico é aquele que leva em consideração as despesas e as receitas financeiras, acrescidas do saldo da correção monetária, isto é, quando a soma das margens de contribuição totalizar um valor que, ao se deduzir os custos e despesas fixas, for suficiente para remunerar o capital próprio da empresa a uma taxa satisfatória aos acionistas e compatível com mercado. Seu valor se dá através do calculo da soma dos custos e despesas fixas com o valor de um lucro mínimo estipulado que atenda às exigências dos proprietários no período e o resultado dividido pela margem de contribuição. Já o ponto de equilíbrio financeiro leva em consideração valores intrínsecos aos custos e despesas fixas totais e que são apropriados sem o respectivo desembolso, como é o caso da depreciação, por exemplo. Dessa forma, o cálculo levaria em conta a diferença dos custos fixos e despesas fixas totais com os valores sem desembolso de numerário, dividida pela margem de contribuição unitária. Esse aspecto é considerado o mais completo para uma análise detalhada.Assim, a observação do ponto de equilíbrio permite de forma eficiente e simplificada identificar onde ocorreram descontroles, variações positivas e/ou negativas nos diversos itens que compõe o mesmo, bem como possibilita uma avaliação e planejamento de ajustes necessários para corrigi-las em tempo hábil de se recuperar os resultados negativos e melhorar aqueles almejados em períodos futuros.
Sobre o Autor = RODRIGO RORATTO*, CONSULTOR E ADMINISTRADOR DE EMPRESAS.* SERVIÇOS DE ASSESSORIA E CONSULTORIA PARA ORGANIZAÇÕES EM GERAL NA ELABORAÇÃO DE PLANO DE NEGÓCIOS, PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO E FINANCEIRO, ANÁLISES DE LAYOUT, GESTÃO DE CARGOS, SALÁRIOS E CARREIRAS (DESCRIÇÃO DE CARGOS, PESQUISA SALARIAL, AUDITORIA DE RH, SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DE PESSOAL, PLANO DE CARREIRA, ETC), PLANO DE MARKETING, PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E BALANCED SCORECARD.

Artigo: Diferenças Entre Custo, Despesas, Investimento e Perda

Conforme Lopes (2007) s/p, entre Custo, Despesas, Investimento e PerdaQual a diferença entre Custo, Despesa, Investimento e Perda?Haja visto, que muitos já ouviram ou pronunciaram a seguinte expressão: “Precisamos reduzir os custos.” Será que esta frase está correta? Antes de entrarmos no assunto, faz-se necessário citar um termo que usaremos no decorrer do assunto para determinadas explicações, que é “Gasto”. Vale ressaltar de antemão que gasto é o sacrifício realizado, pela pessoa física ou jurídica, para aquisição de um bem ou serviço, seguido sempre com uma promessa de pagamento, normalmente em espécie, podendo ser também através de qualquer outro ativo da entidade, tanto da pessoa jurídica quanto física.Outrossim, sempre que há saída de dinheiro, seja para pagamento de salário, adiantamento, compra de vale transporte, reforma de um setor da empresa, etc... , costumamos ouvir: “não podemos arcar com esses custos”, “o custo disso está muito alto” ou “não vale termos essa despesa”, etc...No entanto, é necessário lembrar que um determinado gasto, pode vir futuramente tornar-se num investimento, custo ou despesa.O gasto tornar-se-á custo quando, este estiver relacionado à aquisição de bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços, ou seja, o gasto arcado com a aquisição de subsídios, relacionados á atividade fim da empresa, que será recuperado, normalmente, com um lucro previsto. Contudo, no momento em que o custo de uma produção ou prestação de serviço for desperdiçado este será considerado como Perda. Por isto, perda é todo gasto não intencional decorrente de fatores externos, gerando assim uma despesa.Entretanto o gasto realizado com um produto que será utilizado na atividade da empresa, porém, não imediatamente, irá se tornar um Investimento, isto é, gasto realizado no presente que recuperar-se-á num determinado momento, assim como o custo, mas sem uma data pré-fixada.Quando o gasto realizado, não está ligado às atividades da empresa, podemos dizer que este é uma Despesa, e, os gasto realizados após o processo produtivo, não poderá ser alocado aos custos dos produtos ou serviços que serão prestados também se tornarão uma despesa.Outrossim, a frase questionada “precisamos reduzir custos”, poderá estar correta dependendo do que está se falando, porém, pelo que vimos, não poderá se tratar do salário da administração, do material comprado hoje para alocações posteriores, ou do papel desperdiçado.Vale ressaltar que há uma distinção a ser realizada entre custos e despesas. Se um gasto for considerado despesa ele afetará diretamente o resultado do exercício, se considerado como custo afetará no resultado do exercício somente a parcela dos produtos vendidos, pois estas despesas foram alocadas no processo produtivo de empresa e será considerada como ativo desta entidade.Os investimentos costumam ser aquisições de ações, imóveis para renda, participações societárias e outros.As perdas estarão sempre ligadas ao gasto não intencional, ao desperdício de produto ou deterioração do mesmo, fora de uso ou material obsoleto. Para que sejam realizados bons controles e a classificação de gastos é necessária à presença de profissionais qualificados para o serviço. As empresas costumam chamar consultores externos, pois estes têm bons conhecimentos e facilidade de suprimir diversas situações que sua empresa possa estar passando.
Sobre o Autor = Maiccel Lopes, Contador, Consultor Contábil e Financeiro

Artigo: Controle dos Estoques e Logística: Receita de Sucesso

Conforme Fernandez (2007) s/p, os estoques representam capital investido, lançado no ativo da empresa e com liquidez dependente do volume produzido e vendido (ou apenas revendido, no caso do comércio). Apesar de, quanto mais se vender, teoricamente o ganho obtido ser maior1, torna-se estratégico para qualquer empresa o controle adequado de seus estoques, de forma a reduzir os custos gerados pela existência deles.O ideal para as empresas seria efetuar as aquisições de estoques somente para atender os pedidos de seus clientes e, assim, obter a redução dos custos envolvidos.Infelizmente, a assim chamada entrega just in time (a tempo)2 é muito difícil de obter, pois depende quase exclusivamente do fornecedor, e haverá situações em que este não cumprirá com o prazo estabelecido, afetando qualquer planejamento prévio que tenha sido feito por sua empresa.Portanto, caso não esteja bem dimensionado seu volume de estoques, a empresa pode acabar por ficar sem produtos para atender seus processos fabris e/ou seus clientes ou mesmo, por outro lado, perder dinheiro com o encalhe desses estoques mal planejados. É um sério risco, apesar de existirem técnicas que ajudam muito num dimensionamento adequado.É famoso o caso das primeiras empresas de vendas pela Internet, que subdimensionaram seus estoques de funcionamento, certas que estavam da garantia de entrega de seus fornecedores e que, após venderem grandes quantidades, não conseguiram entregar os produtos a tempo para os clientes. Percebe-se o dilema dessas empresas, pois como a armazenagem sempre gera custos e despesas3 (exemplos: aluguéis das áreas de armazenagem, impostos, depreciação do imóvel, manutenção, seguros, mão-de-obra para controle dos estoques, custo de aquisição dos materiais estocados, risco de obsolescência e perdas), se fosse possível minimizá-las através do just in time, o lucro seria maior, através da remessa direta do fornecedor ao cliente final. Essas empresas da Internet seriam apenas intermediárias no processo de venda e se esquematizariam desde o início para isso.Entretanto, devido aos problemas de fornecimento citados, elas perderam competitividade, ao terem de reformular seu negócio com o acréscimo de estoques a fim de viabilizar sua existência como empresa. Isso fez com que muitas não agüentassem os custos adicionais. Várias fecharam.Cito mais um caso, para se ter uma idéia do quão problemática é a questão do controle de estoque: o de uma empresa do ramo médico na qual atuei, cujos produtos têm lote e data de validade, que recebe suas importações da matriz de forma aleatória, ou seja, pode receber produtos que irão vencer antes, após o recebimento de lotes mais novos. O controle do estoque tem de ser feito num esquema do tipo PEPS (primeiro que entra é o primeiro que sai), mas tendo como base a data de validade, ou seja, o primeiro que vence é o primeiro que deve sair. Apesar disso, são comuns as perdas por expiração da data de validade. E os produtos são caros...O valor dos estoques, entretanto, não é igualmente proporcional em todos seus itens4.Essa é a base de conhecimento que permite gerar a chamada Curva ABC, que classifica os produtos em três categorias, das quais o valor de A representa a maior parte do valor dos bens estocados (80%), apesar de ser a menor parte em quantidade (15 a 20%). B por sua vez representa de 35 a 40% dos bens, porém valendo em torno de 15% do total estocado, enquanto C representa a grande maioria dos materiais (40 a 50%), porém valendo apenas de 5 a 10% do total do estoque (percentuais mencionados no citado artigo4).Isso significa, que os esforços no controle de estoque em sua empresa devem ser centralizados nos itens que compõem a classe A, os mais valiosos mas em menor quantidade (claro que as classes B e C não devem ser negligenciadas).O uso dos computadores e programas de gestão auxiliam em muito o processo de controle dos estoques. ***Responsável pelo sucesso das empreitadas militares desde os tempos antigos, a logística5 vem, modernamente, sendo uma valiosa aliada das empresas. Ela tornou-se parte primordial das relações comerciais globalizadas. Sua importância estratégica cresce a todo momento e pode ser sentida em toda sua força, no dia-a-dia das cidades.Imagine o esforço e dinheiro que são gastos diariamente no abastecimento da Grande São Paulo: Essa trabalheira toda envolve, só na capital, 200.000 caminhões!6Esse volume enorme de veículos aumenta ainda mais o caótico trânsito da metrópole (ver meu artigo SÃO PAULO: ESTÁGIO PARA O INFERNO), e as entregas feitas por eles geralmente atrasam devido ao grande volume de tráfego. Para reduzir esses problemas, as empresas têm investido em tecnologia -- em especial em programas de computador responsáveis por traçar e cronometrar os roteiros das cargas.6 Como a logística tem por missão a disponibilização nos seus respectivos locais de consumo, dos bens e serviços corretos, entregues em tempo hábil e na condição que o cliente deseja, ao menor custo possível5, é essencial entender que nenhuma empresa pode funcionar sem executar atividades logísticas e, portanto, reduzir custos nestas atividades é fundamental a fim de aumentar a competitividade do negócio.Levando-se em conta que no custo total da logística há três atividades denominadas primárias, que contribuem com a maior parcela desse custo, os esforços para redução dos valores gastos e otimização das atividades devem ocorrer preferencialmente nelas5:-- Custos de transportes: como não existem operações de empresas sem deslocamentos de materiais (incluindo aí os produtos acabados) e pessoas, percebe-se não só a importância desse custo, como também seu peso (de 1/3 a 2/3) no custo logístico total. Para minimizar os gastos nesta atividade, é importante escolher o modal mais adequado (por exemplo: rodoviário, ferroviário, aeroviário, hidroviário, correio, couriers etc.), com a melhor relação custo x benefício, observando sempre os tempos de deslocamento, os melhores roteiros e os volumes que serão transportados;-- Custos de manutenção dos estoques, já comentados anteriormente neste artigo;-- Custos de processamento de pedidos: apesar de seu valor ser pequeno, quando comparado com os custos anteriores, o processamento de pedidos é fundamental na questão da qualidade e rapidez no atendimento aos clientes.Portanto, ao administrarmos de forma adequada nossos estoques e a logística empregada nos processos de compra e venda, algumas das etapas mais importantes na gestão do negócio estarão asseguradas.Notas1. Sérgio de Iudícibus, na época professor da FEA/USP, em seu livro Análise de Balanços, comenta acerca de um Quociente de Atividade muito importante para a empresa: o índice de Rotação de Estoques, expresso pela fórmula:Rotação de Estoques = Custo dos Produtos Vendidos / Estoque Médio de Produtos AcabadosEste índice procura “representar quantas vezes se ‘renovou’ o estoque por causa das vendas” e pode ser aplicado, também, “aos estoques de materiais e de produtos em elaboração”.Entretanto, um aumento desse índice não representa, necessariamente, aumento no lucro.2. Just in Time, também conhecido como Sistema de Produção Toyota ou Sistema Kanban, é, segundo o Dicionário de Economia e Administração de Paulo Sandroni, “um sistema de controle de estoques no qual as partes e componentes são produzidas e entregues nas diferentes seções, um pouco antes de serem utilizadas.”3. Os custos mais comuns, associados aos estoques, são, segundo o Prof. Segura em seu artigo Gestão de Estoques e Armazéns, publicado na Enciclopédia de Direção, Produção, Finanças e Marketing da Nova Cultural:“Custo de posse do estoque”, compostos principalmente pelos custos “financeiros [decorrentes do estoque], os de armazenamento e os de obsolescência”;“Custo do pedido”, que inclui “os custos variáveis relacionados com o lançamento de um pedido ou o encaminhamento de um lote de produção”. Efetuar compras ou produção nos chamados lotes econômicos é indispensável para reduzir este custo;“Custo de ruptura”, relacionado “com o fato de não poder atender à demanda quando esta se apresenta”. Deixar de vender é um custo que, apesar de subjetivo, importa muito à empresa;“Custo de aquisição”, que corresponde “ao montante pago pelos materiais comprados”.O “Custo total do estoque” será obtido através da somatória dos custos descritos. 4. “É um fato conhecido que uma alta porcentagem do investimento em estoques se encontra concentrada num pequeno número de artigos.” – Jaime Ribera Segura, na época Professor no IESE (Instituto de Estudios Superiores de la Empresa -- España) – Gestão de Estoques e Armazéns -- 1986 -- artigo publicado na Enciclopédia de Direção, Produção, Finanças e Marketing da Nova Cultural.5.“O trajeto desde a obtenção da matéria-prima até a recepção e aceitação do produto pelo consumidor final é a rede logística.” “[Hoje é considerada] um dos conceitos gerenciais mais modernos [e seu propósito] vai desde a gerência das matérias-primas até a entrega do produto final”. -- Prof. Almir G. Santos, 2002.“A logística pode ser entendida como a coordenação da estocagem, do transporte, dos inventários, dos armazéns, das comunicações e do movimento de produtos acabados desde a empresa até o cliente... a área de logística requer investimentos (armazéns, meios de transporte, equipamento de movimento de materiais, meios para tratar da informação etc.) e também pessoal... as tarefas de logística podem ser consideradas de duas maneiras: simples meio para colocar os produtos no mercado; ou um setor da empresa que, projetado e administrado corretamente, traz vantagens competitivas.” -- A Logística -- Marcelo Paladino, na época Professor de Direção da Produção no Instituto de Altos Estudos Empresariais de Buenos Aires na Argentina -- 1986 -- artigo publicado na Enciclopédia de Direção, Produção, Finanças e Marketing da Nova Cultural.6. “O desafio do abastecimento” matéria de Celia Demarchi na Revista Exame SP, edição 19 de novembro/2002, Editora Abril.Fonte deste artigoFernandez, Henrique Montserrat. Evitando a Falência, iEditora, 2003.
Sobre o Autor = Henrique Montserrat Fernandez é Administrador com pós-graduação em Análise de Sistemas e MBA em TI/E-Management pela FGV. Ex-professor universitário, tem 29 anos de atuação profissional. É especialista nas normas ISO 9000, sendo Lead Auditor pela Perry Johnson Inc

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